Traduzimos uma notpíia de 2023, de Alana Goodman, a respeito das parcerias do Governo Biden com organização anti mulheres e anti crianças, disfarçadas de "diretitos LGBT"
Tradução de WKB para a MATRIA
Administração Biden
O Departamento de Estado de Biden está colocando ativistas trans brasileiros em aulas de inglês
A embaixada dos EUA faz parceria com o grupo que afirma que "toda pessoa cis é transfóbica"
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Alana Goodman
19 de maio de 2023
A administração Biden planeja ensinar mais de duas dúzias de "ativistas trans" no Brasil como falar inglês como parte de sua parceria com um grupo radical de advocacia que afirma que "toda pessoa cis é transfóbica".
O programa do Departamento de Estado está em coordenação com o grupo ativista transgênero brasileiro ANTRA e a Universidade de Georgetown. Os organizadores "selecionaram 26 ativistas comunitários trans de todo o Brasil" para participar do "curso básico de inglês de 14 semanas", anunciou a embaixada dos EUA no Brasil nesta segunda-feira.
De acordo com a embaixada dos EUA, o "objetivo do curso é fornecer aos participantes habilidades em inglês para se comunicar e defender sua comunidade" e "aumentar suas chances de entrar no mercado de trabalho".
A falta de habilidades em inglês "impede que muitos ativistas trans [no Brasil] se envolvam em uma ampla gama de atividades, bem como acessem informações globais relacionadas a questões trans", disse a oficial do Departamento de Estado Maria Snarski no anúncio. "Acreditamos que esta nova iniciativa será útil para conectar a comunidade trans através do inglês."
A iniciativa faz parte de um impulso maior do Departamento de Estado para financiar programas de treinamento para comunidades transgênero em todo o mundo. No início deste ano, o departamento ofereceu uma bolsa de 500.000 dólares para financiar aulas de inglês para jovens transgêneros no Paquistão. A administração Biden também comprometeu dólares dos contribuintes para apoiar ativistas climáticos no exterior, informou o Washington Free Beacon em março.
Não está claro quanto as aulas de inglês custarão aos contribuintes americanos. O Departamento de Estado não respondeu a um pedido de comentário.
A parceira da embaixada ANTRA (que representa a Associação Nacional de Mulheres Trans e Travestis, termo latino-americano para homens que acreditam serem mulheres) foi fundada em 2000 no Brasil. Ela produz relatórios sobre violência contra pessoas transgênero e defende questões relacionadas a transgêneros. A secretária de articulação política da ANTRA Bruna Benevides, que se identifica como mulher trans, disse que o programa "oferece a oportunidade de ativistas trans expandirem seu ativismo" e melhorar a "visibilidade de nossa causa".
A organização fez lobby para o acesso expandido à terapia hormonal para crianças questionadoras de gênero, participação transgênero em esportes femininos e acesso transgênero a banheiros e vestiários femininos. Em 2019, a ANTRA produziu um curta-metragem intitulado My First Bra, que contou com uma "garota transgênero" de 12 anos modelando cabelos longos na frente de um espelho e experimentando um sutiã.
Nas redes sociais, a ANTRA afirmou que todas as pessoas não transexuais são transfóbicas, criticou as "feministas cis" por supostamente contribuirem para a violência antitrans e defendeu uma pessoa transgênero que em dezembro passado ameaçou atacar uma mulher negra em um banheiro universitário.
"Não há nenhuma pessoa cis [não transgênero] que não seja transfóbica, uma vez que elas foram formadas em uma estrutura cis-sexista", escreveu o grupo em um post no Twitter.
Em outros posts, a ANTRA afirmou que "toda pessoa cis é transfóbica" e que "as pessoas cis não têm maturidade emocional para receber críticas por suas práticas transfóbicas".
O grupo criticou "mulheres cis" por colocar a comunidade trans "em perigo constante".
Cem por cento dos "casos de violência contra travestis e mulheres trans nos banheiros femininos foram motivados por mulheres cis. Os casos públicos se acumulam", escreveu o grupo em um post.
A ANTRA disse que o ódio contra pessoas transgênero foi "alimentado por mulheres cis que se alinharam com a extrema direita contra os direitos trans em todo o mundo" e afirmou que "mulheres cis de esquerda e homens cis gays alinhados com o [feminismo radical] são os principais disseminadores da transfobia".
Em dezembro passado, um vídeo surgiu de uma pessoa transgênero, usando um vestido e barba, que ameaçou bater uma jovem aluna que havia questionado por que a pessoa estava em um banheiro feminino na Universidade de Brasília.
"Eu pensei que era um homem, certo?" disse a aluna em uma entrevista no ano passado. "Porque eu vi a barba. Então perguntei a ele o que ele estava fazendo no banheiro. Porque há casos de assédio e estupro que acontecem dentro da universidade e eu fico realmente com medo dessas coisas."
No vídeo, a pessoa transgênero pode ser ouvida gritando com a aluna: "Eu não sou um cara! Nada me impede de meter a minha mão na sua cara. Garota, é melhor você me respeitar! Me respeita!"
A ANTRA argumentou que a mulher havia provocado a pessoa transexual filmando a discussão e disse que deveria pagar reparações à comunidade trans.
"A mulher negra cis é a agressora e deve ser responsabilizada por suas ações", disse a ANTRA. "Diante do risco de expulsão e como medidas alternativas, consideramos as propostas de reparação que fizemos razoáveis para as violações que ela cometeu contra a comunidade trans, especialmente a vítima."
Em outro post em 2021, a ANTRA escreveu que "os NEGROS CIS precisam trabalhar sua transfobia e cis-sexismo. Temos apontado isso há anos!"