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Demitam professores que se oponham a “cuidados de afirmação de gênero”, diz presidente da faculdade de Harvard

  • Foto do escritor: Mátria Associação Matria
    Mátria Associação Matria
  • 11 de abr.
  • 4 min de leitura

“Esforços de moderar o tom” têm tido “consequências desastrosas para crianças envolvidas nessa confusão”, diz grupo de advocacia médica

Professores que são críticos a “cuidados de afirmação de gênero” deveriam ser demitidos e perder seus títulos acadêmicos, disse um professor e presidente da Universidade de Harvard.

“Existe um lugar especial no inferno para acadêmicos que usem sua especialidade acadêmica e poder para distorcer e cometer atos de violência a pessoas no mundo”, afirmou o professor Timothy McCarthy ao Washington Square News. O jornal de estudantes da Universidade de Nova York entrevistou McCarthy para saber sua opinião a respeito de dois professores na escola que são afiliados a grupos que são críticos a intervenções cirúrgicas e químicas para tratamento de disforia de gênero.


Dois grupos de advocacia médica, incluindo um criticado por McCarthy, disseram ao The College Fix que “a abordagem do professor iria suprimir questões científicas válidas para reforçar alinhamento ideológico”, e o resultar em “consequências desastrosas para crianças envolvidas nessa confusão”.


McCarthy disse ao WSN que qualquer professor, seja de Harvard ou outro lugar, que seja membro de organizações que sejam críticas a tratamentos médicos de “afirmação de gênero”, incluindo Therapy First e Genspect, deveriam sofrer dispensa.


O professor disse que “enquanto um nível de suspeição e questionamento a práticas médicas seja saudável, o propósito do questionamento da validade de cuidados de afirmação de gênero tenha intenção de ‘envenenar a água’ e levantar preocupações em relação à prática padrão, WSN reportou.


McCarthy também disse ao veículo “que as táticas empregadas por organizações como Therapy First e Genspect são parte de uma longa história de propagação de informações falsas sobre identidade trans”.


Esses grupos favorecem terapia psicológica para explorar raízes “patológicas” de disforia de gênero em vez de tratamentos “afirmativos” como terapia hormonal, reportou WSN.


The Fix perguntou a McCarthy por e-mail sobre qualquer contexto adicional sobre essas falas e se ele acredita que professores não devam ser contratados se forem críticos a cirurgias ou drogas para menores transgêneros.


“Eu percebi o que você está tentando fazer – é uma tática antiga e desgastada – e eu espero que você saiba que você comprou uma briga com o veterano errado nessa guerra cultural”, escreveu McCarthy em resposta.


De acordo com a página da Harvard Kennedy School, McCarthy foi “o primeiro membro da universidade abertamente gay” na escola de políticas públicas “e ainda ensina o único curso sobre assuntos LGBTQ da escola”.


Também declara que “ele é presidente da faculdade do Programa de Direitos Humanos Global LGBTQI+ (Global LGNTQI+ Human Rights Program) no Carr Center e Afiliado da Faculdade no Centro para Liderança Pública (Center for Public Leadership)”.


Atualmente ele faz parte da Banca de Diretores para o Clemente Course in the Humanities, de acordo com sua bio.


Em uma declaração por e-mail ao The Fix, um porta voz da Genspect disse que “a chamada de McCarthy à remoção de acadêmicos” associados com a organização “representa um ataque perturbador à liberdade acadêmica e inquéritos científicos”.


O grupo internacional trabalha “com uma gama diversa de profissionais, indivíduos trans, Detrans, e grupos de pais para soluções não medicalizadas para angústia de gênero”, de acordo com sua página. Sua missão é “apoiar indivíduos na expressão de suas identidades verdadeiras sem intervenções médicas desnecessárias”.


“A declaração de que nosso trabalho constitui “violência” é tanto falsa como perigosa. O que realmente prejudica indivíduos vulneráveis e impedindo exames honestos de resultados de tratamentos”, disse o porta-voz.


Ele também disse ao The Fix:


“Criar um ambiente onde questionar certos tratamentos leva à destruição profissional devastaria o progresso científico. Isso impediria coleta de dados cruciais, desencorajaria relatos de resultados negativos, e em última análise prejudicaria pacientes engessando protocolos de tratamento sem escrutínio adequado.
Boa ciência requer debate e exame das evidências, não imposição de consenso. Quando clínicos temem perder suas carreiras por medo de levantar preocupações, os cuidados ao paciente inevitavelmente sofrem. Nós já vimos pesquisadores e clínicos com medo de publicar descobertas que não se alinhem com as narrativas prevalentes. A sugestão de McCarthy iria formalizar esse efeito de inibição, tornando impossível conduzir a pesquisa necessária para realmente ajudar indivíduos com angústia de gênero.

Além disso, órgãos de saúde na Inglaterra, Suécia, Finlândia e diversos lugares recentemente adotaram políticas mais cautelosas depois de revisar as evidências. Essa mudança foi viabilizada por pesquisadores e clínicos terem a liberdade de questionar métodos estabelecidos”, disse o porta-voz.


“Táticas de intimidação acadêmica não têm lugar no discurso científico, e clamores para eliminar pontos de vista diferentes deveriam preocupar qualquer um que valorize a busca pela verdade”, disse ele.


Similarmente, Ian Kingsbury, diretor de pesquisa do grupo de advocacia médica Do no Harm, disse ao The Fix por e-mail que “a falha de McCarthy em fornecer evidências de que Genspect ou Therapy First estejam envolvidas em ‘distorções’ ou ‘violência’ é reveladora”.


Ambas são “organizações sérias com um excelente histórico”, disse Kingsbury.


“Esforços para moderar o tom têm sido instrumentais na ocultação do escândalo médico que é a ‘medicina de gênero pediátrica’. Esse impulso tem tido consequências desastrosas para crianças envolvidas nessa confusão, e abre um precedente terrível para inquéritos científicos em geral”, disse ele.

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